Pequeno poema de amor-próprio
Olha, olha bem para ti, sem vergonha, sem medo
Quantas vezes já pensaste que não eras suficiente?
Quantas vezes desististe cedo, cedo demais?
Olha para ti e encontra unicidade em cada traço do teu rosto
Capacita-te de que és perfeito em todas as curvas e arestas
Não tenhas medo de mergulhar de cabeça no que és
Vais ficar surpreendido com a riqueza que se esconde nas frestas
Que não queres mostrar, que a sociedade não te deixa mostrar
Desde sempre que nos tentam encaixar em padrões
Desde sempre que nos querem moldar à imagem de outros
Para que aos outros agrademos em diversas situações
Mas esquece o outro e olha só para ti
Aprende a amar-te, mas amor verdadeiro
Aquele que para ser inteiro tem de passar pela aceitação
E pela compreensão de quem realmente és
Não é um caminho fácil, pois ninguém te vai ensinar
Há pessoas que passam uma vida inteira sem (se) amar
Sem perceber que o amor-próprio é porta de entrada
Para a confiança, o equilíbrio e o espanto
Quando atingimos este amor sem data para acabar
Tudo na vida passa a ter mais encanto
Desafio de escrita Passa-palavra da Mel e da Mula. Palavra da semana: amor.