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Diário de fuga

Na rotina dos sonhos fugimos dos dias

Diário de fuga

Na rotina dos sonhos fugimos dos dias

Aquele lápis

10.10.20 | Alice Barcellos | ver comentários (13)
Ele andava hipnotizado por ela. Era nela que pensava ao adormecer e ao acordar. Desde a primeira vez que a vira, arranjava-se melhor antes de sair de casa. Começou a passar as t-shirts a ferro e comprou um perfume caro. Não se descuidava da barba e olhava-se com mais (...)

Desalinho

18.02.20 | Alice Barcellos | ver comentários (6)
Podemos escrever uma história de amor Com apenas uma linha? Que disparate, respondias sempre que eu te fazia esta questão Desalinhada, deixavas-me assim sem chão e eu a tentar equilibrar-me numa linha Sabes aquelas pessoas que fazem vida em cima de linhas finas, lá no alto? (...)

Poemas de amor

11.02.20 | Alice Barcellos | comentar
Gosto de escrever Poemas de amor Sentir aquela dor dos corações partidos Mesmo que o meu esteja em paz Sem conflitos É sempre bonito passar pelo que o outro passou Imaginar o que tanto o destroçou E tentar com versos sentidos Colar um pedacinho de um coração sofrido (...)

Vertigem

27.01.20 | Alice Barcellos | comentar
Ficou horas a cozinhar frases A limpar gestos Ensaiando formas de andar Pensando que seria mais fácil Quando o voltasse a ver por acaso No supermercado, na praia, na praça Mas não foi Quando se olham nos olhos Há sempre vertigem no próximo passo Foto: Marc Schulte / Unsplash (...)

Aniversário

25.10.19 | Alice Barcellos | comentar
Soprou as velas. Ficou por segundos com a visão baça quando as luzes se acenderam. As palmas e os assobios ainda lhe zumbiam nos ouvidos. Bem como os votos de parabéns, as últimas frases da canção e o “pede um desejo”, quando estava a soprar as velas. Porra. (...)

Encontro no aeroporto

17.10.11 | Alice Barcellos | ver comentários (1)
O voo havia atrasado mais de três horas. O seu laptop já estava sem bateria e tinha esquecido o kindle em casa. O iphone não apanhava wireless. Já tinha corrido todas as lojas e feito um lanche. Não havia mais nada para fazer, a não ser esperar. Andou pelos (...)