21.09.19 | Alice Barcellos |
"É urgente viver encantado. O encanto é a única cura possível para a inevitável tristeza", Valter Hugo Mãe, “Contos de Cães e Maus Lobos” Chegamos a Ponte de Lima com um calor de quase 30 graus. O centro da vila fervilhava com a feira que acontece de 15 em 15 (...)
09.08.19 | Alice Barcellos |
Com a promessa dos dias claros, das águas transparentes e mais amenas, um pedacinho do meu coração vive sempre entre as falésias douradas do Algarve e bate mais forte quando a saudade aperta. Este ano lá fomos nós, início de junho, das praias vazias, das (...)
04.10.18 | Alice Barcellos |
Um dos espetáculos mais magníficos que a mãe natureza nos dá acontece quando o sol se retira. O pôr-do-sol é um momento mágico que se pode tornar ainda mais especial, dependendo do sítio onde estamos e das condições meteorológicas daquele dia. Ver o sol a (...)
É sempre a mesma coisa. Mudam as estações, muda o guarda-roupa e temos a tarefa chata de arrumar as vestimentas. Hoje comecei a guardar religiosamente os meus vestidos de verão, como se ali em cada vinco e dobra pudesse guardar um bocadinho também dos dias longos e (...)
07.08.15 | Alice Barcellos |
Lembro-me bem da primeira vez que fui ao Algarve. Ao contrário de muitas pessoas, a região mais a sul de Portugal não faz parte das minhas memórias de férias infantis e em família. Por ter vivido a minha infância no Brasil, só conheci o Algarve quando comecei a (...)
05.08.15 | Alice Barcellos |
Há alguns anos que não tiro férias em agosto. A decisão não fez parte de nenhuma posição fundamentalista ou anti-social, muito pelo contrário, gosto de trabalhar no mês em que (quase) toda a gente vai de férias. Gosto de ver a cidade cheia de turistas e de (...)
Acabou o verão e ainda tenho fome de mar, desejo de sol e sede de mergulhos. É a primeira vez, que me lembro, de não receber bem o outono, e as suas promessas de folhas douradas, castanhas assadas, tartes de maçã cheirosas e dias cinzentos. Acontece que este verão (...)
20.02.14 | Alice Barcellos |
Fuligem. Ontem o Porto estava cheio dela. Entrou pela janela da nossa sala, agarrou-se às secretárias, às folhas, aos ecrãs dos computadores. Cada bocadinho de fuligem traz nele o resto de um incêndio. Sortudos nós, ainda assim, que na cidade só levamos com a (...)